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ISSO É PÓS UFG: Docente do PPGMTSP é a idealizadora dos testes rápidos para hanseníase a serem distribuídos pelo Ministério da Saúde

Em feito inédito, o SUS irá receber 150 mil testes

O anúncio realizado pelo Ministério da Saúde no dia 24 de janeiro, durante a abertura do seminário “Hanseníase no Brasil: da evidência à prática”, traz uma importante novidade para o país, viabilizada por pesquisadores da UFG. A partir do mês de fevereiro terá início a distribuição de 150 mil testes rápidos para o enfrentamento à hanseníase.

Pioneirismo

A iniciativa de apoio ao diagnóstico da hanseníase no Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado dos esforços de pesquisa da professora do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP), Samira Bührer. Somada também a decisiva contribuição de colaboradores, no Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos (LDPTR), que fica no Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs) do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da UFG.

Os estudos desenvolvidos marcam a liderança da pesquisa na UFG e uma série de feitos pioneiros, destacando-se a posição do Brasil como 1º país no mundo a oferecer insumos para detectar a doença na rede pública. Entre as ações empreendidas para viabilizar a disponibilização dessa tecnologia novamente a UFG tomou a dianteira estabelecendo parceria com a multinacional alemã Merck S.A.

Por meio dessa aliança foi criado o primeiro Innovation Hub in Point of Care Technologies brasileiro. Em entrevista à Comissão de Comunicação do IPTSP, a profa. Samira Bührer afirma que o HUB de Inovação da Universidade é capaz de atender uma série de demandas de pesquisa. "Com as atividades do HUB ajudaremos na consolidação de um grupo de excelência técnico-científica na área de desenvolvimento e produção de testes do tipo Point-of-Care Testing (POCT)", enfatizou.

Histórico

A trajetória da tecnologia desenvolvida data de mais de vinte anos, sendo que o primeiro teste foi realizada durante o período de doutoramento da professora Samira na Universidade de Amsterdam, entre 1996 e 2000. Entre 2003 a 2005 a pesquisadora coordenou a implementação do uso do teste no Brasil, Nepal e Nigéria, dando início às pesquisas no IPTSP/UFG em 2007.

Inicialmente, os recursos financeiros para dar continuidade aos estudos foram obtidos por meio do Ministério da Saúde e também com recursos levantados com a produção dos testes de Hanseníase produzidos para pesquisadores brasileiros e internacionais.

A disponibilização dos testes no SUS em 2023 foi possível somente por meio da transferência da tecnologia desenvolvida para a indústria brasileira Bioclin, a qual contou com o apoio da Merck S.A.

Como irá funcionar?

Os testes serão produzidos e comercializados pela Bioclin, indústria mineira que tem como enfoque a produção e desenvolvimento de kits de diagnósticos para laboratório de análises clínicas. Além disso, o Ministério da Saúde treinou profissionais de saúde em 78 municípios para iniciar a incorporação do teste para detecção de anticorpos IgM contra o Mycobacterium leprae, agente causador da Hanseníase.

Conforme divulgado no site da Biblioteca Virtual em Saúde, As unidades dos testes - teste rápido (sorológico) e o teste de biologia molecular (qPCR).) - serão destinadas às pessoas que tiveram contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença.

Também haverá uma terceira modalidade ofertada pelo SUS: a técnica de biologia molecular (PCR), a qual irá auxiliar na detecção da resistência a antimicrobianos.

Quer saber mais? Clique e acesse a matéria no site do IPTSP.

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