ISSO É PÓS UFG: estudo desenvolvido pelo Lapig, da UFG, revela o potencial da recuperação de pastagens para o meio ambiente e a economia

O estudo desenvolvido no Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG), da UFG, revela ser possível aumentar o estoque de carbono no solo do Cerrado em até 70 milhões de toneladas no período de 2025 a 2030. A medida capaz de viabilizar esse resultado é a recuperação das pastagens degradadas.

Para chegar a esses resultados o LAPIG desenvolveu uma plataforma que disponibiliza seis tipos de dados: Áreas de pastagem, Qualidade das pastagens, Estoque de carbono nas pastagens, Rebanho bovino, Pontos inspecionados visualmente e Pontos de campo. Esses dados, produzidos no âmbito do Núcleo de Pastagem, sob coordenação do professor Laerte Ferreira, docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) e do Programa Multidisciplinar em Ciências Ambientais (CIAMB), foram integrados a observação de campo e a amostras físicas de solo e de matéria orgânica para estimar os estoques de carbono presentes. A partir desse cruzamento de informações, indica o doutor em Ciências Ambientais e pesquisador do LAPIG, Claudinei Santos, em entrevista ao Jornal O Popular, foi possível identificar o estado atual da pastagem, o volume de estoque de carbono e o potencial de ganho em termo de carbono e de capacidade produtiva das áreas observadas.

Essa pesquisa tem resultados práticos interessantes. Ela demonstra como a recuperação do solo pode trazer benefícios diretos à agricultura e à pecuária no país, bem como indica os ganhos potenciais para o meio ambiente.

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