Pesquisadores da Pós UFG descobrem nova espécie de protozoário
O micro-organismo foi nomeado Babesia goianiaensis em homenagem à Goiânia
O professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ/UFG), Felipe Krawczak, liderou o grupo responsável por catalogar uma nova espécie de Babesia, gênero de protozoários encontrados em carrapatos parasitos de animais e humanos. O estudo, publicado na revista científica Microorganisms, é realizado desde 2019 e tinha por objetivo avaliar a circulação de bactérias do gênero Rickettsia, causadora da febre maculosa.
A descoberta é resultado de uma pesquisa de mestrado orientada pelo docente, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Em entrevista à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, Krawczak explicou que as análises das amostras são realizadas sempre com o propósito de maximizar o aproveitamento do trabalho e dos recursos financeiros, sendo esta a dinâmica que permitiu alcançar tal achado.
Além da atuação crucial do grupo, composto por estudantes de graduação, residência, mestrado e doutorado, do Laboratório de Doenças Parasitárias (LADOPAR) da EVZ/UFG, o trabalho contou também com recursos de outras instituições. A contribuição dos pesquisadores do LADOPAR, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) permitiu o avanço das as atividades de coleta, extração de DNA e PCRs e das análises de sequenciamento genético.
A Babesia goianiaensis, nome da nova espécie batizada em homenagem à capital goiana, foi detectada em capivaras e em duas espécies de carrapato, sendo uma delas o carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), agente causador da febre maculosa brasileira. O pioneirismo da equipe goiana se destaca também pelo que ressaltou Krawczak: a descoberta cria um novo clado filogenético (ramo evolutivo) para os piroplasmídeos.
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Source: PRPI UFG