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Colóquio da PRPG: 5ª edição apresenta estratégias e perspectivas para o futuro da pós-graduação na UFG

O evento teve como destaque a participação do Diretor de Avaliação da Capes, Prof. Paulo Jorge Parreira dos Santos

O 5º Colóquio de Avaliação do Sistema de Pós-Graduação na UFG movimentou o Auditório da Biblioteca Central entre os dias 4 e 5 de dezembro. A edição teve como eixos centrais as confluências do Seminário de Meio Termo para o novo Plano Nacional de Pós-Graduação e os desafios para a oferta de cursos Lato Sensu e aprimoramento da qualidade na educação continuada. O Colóquio é realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, com o objetivo de discutir caminhos para fortalecer e projetar a pós na Universidade. As atividades do Colóquio foram direcionadas para docentes, secretários, coordenadores e vice coordenadores de programas de mestrado, doutorado, residências profissionais e cursos de especialização, além de diretores de unidades acadêmicas.

O evento contou com uma ampla programação composta por palestras, apresentações e debates com especialistas em gestão das modalidades stricto e lato sensu, bem como personalidades de renome no âmbito científico e acadêmico. Para a quinta edição, tivemos a participação do diretor de avaliação da Capes, Prof. Paulo Jorge Parreira dos Santos. A cerimônia de abertura contou com a presença da reitora, Angelita Pereira de Lima, o pró-reitor de pós-graduação, Felipe Terra Martins, o pró-reitor de pós-graduação adjunto, prof. Wilson José Flores Júnior, a diretora geral de pós-graduação lato sensu, Larissa Matuda Macedo e o diretor da escola de pós-graduação da UFG, Cleidinaldo de Jesus Barbosa.

Entre os tópicos abordados pela reitora durante a solenidade foi enfatizada a importância da valorização dos cursos de especialização. “Se o projeto nacional de desenvolvimento do país requer urgência na qualificação do trabalho para determinadas áreas, e essas determinadas áreas são estratégicas, nós temos que atuar em todas as frentes e uma delas é a especialização porque ela qualifica um grande número de pessoas, em menor tempo, e com mais dinamicidade”, afirmou a reitora.

O pró-reitor de pós-graduação retomou o compromisso firmado pela iniciativa desde a sua primeira realização: discutir caminhos para fortalecer e projetar a pós na Universidade. De acordo com Felipe Terra, “é também por meio da pós-graduação que se torna possível produzir junto com a pesquisa, o desenvolvimento do conhecimento através da capacitação de pessoas. O futuro da Universidade depende da pós-graduação, em especial da universidade pública”, sintetizou ele.

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Foto: Comunicação PRPG.

 

A programação do primeiro dia de evento foi iniciada pela mesa: “Avaliação Institucional para o planejamento e aprimoramento da pós-graduação lato sensu e stricto sensu”, com a participação do prof. Paulo Henrique Cirino de Araújo e a profa. Liana Jayme Borges. A ocasião contou com a apresentação dos dados obtidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) quanto ao formulário específico criado para os discentes da pós-graduação.

A professora Liana Jayme Borges, integrante da equipe da CPA há 11 anos, destacou o pioneirismo da Universidade na autoavaliação institucional. A professora iniciou sua fala, explicando um pouco sobre a CPA, seus objetivos, importância, desafios e as motivações do surgimento do formulário da pós graduação, expondo que se trata de um trabalho muito recente. “O nosso objetivo enquanto CPA é manter essa cultura da autoavaliação institucional, então o nosso trabalho é fazer todo o planejamento, organização, divulgação da avaliação institucional e principalmente conscientizar a universidade e toda a comunidade da importância desse nosso trabalho. Então a partir dos resultados que a gente tem da avaliação institucional, a gente consegue ter um diagnóstico de como está a nossa instituição, seja no ensino, na pesquisa, na extensão, na sua estrutura física (...)”, destacou Liana.

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Foto: Comunicação PRPG.

 

Alinhada diretamente à temática norteadora do 5º Colóquio, o segundo momento do dia foi voltado à exposição dos resultados e desdobramentos do Seminário de Meio Termo, realizada pelas docentes Célia Maria de Almeida Soares, coordenadora da área de Ciências Biológicas I e Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues, coordenadora adjunta da área de Artes.

O planejamento estratégico e a consulta à última avaliação do programa foram apontados como fundamentais para a qualidade do preenchimento da ficha de avaliação. “É importante a partir da avaliação anterior, entender quais são os pontos fracos e trabalhar em cima disso a partir de um processo de autoavaliação, planejamento estratégico, e aí sim partir para essa construção da qualidade do preenchimento, da coleta e construção desse relatório”, afirmou a professora Manoela.

 

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Foto: Comunicação PRPG.

Ainda no período vespertino, o diretor de avaliação da Capes, Prof. Paulo Jorge Parreira dos Santos, ministrou a palestra magna intitulada “Discussões e perspectivas do Seminário do Meio Termo para o Novo Plano Nacional de Pós-Graduação”. O professor abriu a exposição pontuando as razões que explicam o sucesso do processo de avaliação e a importância da realização da avaliação:

“Nós fazemos a avaliação porque precisamos de instrumentos não apenas para medir o que seria a qualidade transformada numa escala de notas, o objetivo básico além de estabelecer essa comparação e determinar uma qualidade mínima é poder a partir desse resultado trabalhar em políticas públicas que resolvam partes das nossas assimetrias e dificuldades e manter o sistema nacional de pós-graduação com a qualidade que ele precisa ter. A avaliação tem esse caráter de comparar a qualidade dos programas, tem o caráter de ser um mecanismo de participação da própria academia no sistema de transformação das qualidades que são coletadas dos programas para essa estrutura de notas e ela nos permite então esse desenvolvimento de políticas públicas”, pontuou o diretor de avaliação da Capes.

Em referência à nova ficha de avaliação utilizada em 2021 e 2022, o professor atentou para o processo de maturação ao qual foi submetida a mudança. De acordo com ele, a preparação da ficha teve início em 2015, por meio de uma comissão montada pela presidência da Capes para estudar possíveis evoluções e modificações na ficha de avaliação, obtendo em anos seguintes, discussões relativas sobre seu desenvolvimento. “Era importante trazer uma ficha mais simplificada, de um uso mais claro”, concluiu o professor Paulo Parreira.

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Foto: Comunicação PRPG.

As atividades de encerramento do primeiro dia do colóquio, ficou a cargo das professoras Sybelle Barreira, coordenadora do PPGAGRO, Nara Aline Costa, coordenadora do PPGNUT e Daniela de Melo e Silva, coordenadora do PPG CIAMB, com mediação da mesa, feita pelo professor Wilson José Flores Júnior, pró-reitor de pós-graduação adjunto da UFG. As docentes trataram do planejamento estratégico dos seus respectivos PPGs, tendo como fio condutor, o histórico dos programas e quesitos relevantes para a avaliação, tais como as ações e metas adotadas a partir dos resultados obtidos e quais destas tem gerado resultados positivos.

Confira um pouco mais sobre o segundo dia de evento

A programação do segundo dia do colóquio, contou com a palestra “Utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e TICs para a oferta de cursos”, com a participação do diretor do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR), Prof. Wagner Bandeira e a professora do Instituto de Informática (INF), Renata Dutra Braga. A docente detalhou a trajetória da especialização em Saúde Digital, cuja criação é resultado da alta demanda interessada nos três micro cursos criados em 2020 a convite do Ministério da Saúde. “Como a demanda foi alta e também estava no plano de ação do Ministério desenvolver capacitação de recursos humanos, a UFG foi convidada a construir, portanto, o curso de especialização para ser ofertado em âmbito nacional. Dessa forma, entra o Departamento de Informática do SUS (ação de uma das coordenações deste departamento) e também da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde”, destacou a docente.

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Foto: Comunicação PRPG.

 

Em seguida, foi ministrada a palestra “Residências em saúde: trabalho na perspectiva da multidisciplinaridade”, pelo vice-diretor da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde e Residência em Área Profissional em Saúde (COREMU), Prof. Sebastião Benício da Costa Neto, sob mediação da diretora geral de pós-graduação lato sensu, Dra. Larissa Matuda Macedo. Entre as novidades apresentadas durante a atividade, a diretora anunciou a perspectiva de abertura de programas na área jurídica, de docência e na área de animais silvestres, projetos que estão sendo preparados para serem apresentados para a Universidade. Durante a fala do professor Sebastião, foram destacadas as particularidades do trabalho que envolve a residência multiprofissional. O vice-diretor atentou para a necessidade de levar novas concepções de saúde, metodologias e ensino para dentro do sistema de saúde.

 

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Foto: Comunicação PRPG.

 

O último momento da 5ª edição do Colóquio foi destinado à apresentação dos coordenadores e vice-coordenadores dos programas de pós graduação da UFG, com a mediação do prof. Felipe Terra Martins, pró-reitor de pós-graduação da UFG e do prof. Wilson José Flores Júnior, pró-reitor de pós-graduação adjunto da UFG. Na oportunidade, vários gestores falaram sobre os destaques e balanço do Seminário de Meio Termo, encerrando as atividades do evento, com importantes reflexões.

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Foto: Comunicação PRPG.

 

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Fuente: PRPG UFG

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