Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução - PPGECOEVOL
- Objetivos
- Diferenciais
- Infraestrutura
- Perfil do Egresso
- Perfil dos Docentes
- Histórico
- Mobilidade e Pesquisa
- Internacionalização
- Avaliação Capes
- Informações Gerais
- Processo Seletivo
- Contato
O programa visa apresentar aos discentes uma visão integrada da Ecologia, fortemente embasada em aspectos históricos e evolutivos, tanto em termos conceituais quanto, principalmente, metodológicos, bem como suas implicações para a conservação da biodiversidade. O objetivo principal consiste em oferecer uma sólida formação teórica/conceitual e metodológica em diferentes áreas da Ecologia e Evolução. Além disso, entende-se que a forte formação metodológica potencializa as oportunidades de emprego em diferentes áreas do setor produtivo.
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- Além das disciplinas voltadas para a formação acadêmica geral dos discentes, o PPG em Ecologia e Evolução, oferece um conjunto de disciplinas que, para fins organizacionais, classificamos como metodológicas/técnicas e temáticas. As disciplinas metodológicas abrangem muitas das técnicas estatísticas que são frequentemente empregadas em estudos ecológicos.
- O programa se destaca por sua excelência (avaliado com conceito 7 na Avaliação Quadrienal da Capes), e entende-se que o elevado número de docentes com bolsas de produtividade em pesquisa (CNPq) no corpo docente permanente pode ser considerado um indicador geral inequívoco de que o PPG apresenta uma produção científica internacional destacada e com elevados níveis de internacionalização.
- Em relação à produção científica, foram publicados pelos docentes permanentes e discentes do PPG mais de 585 artigos, sendo que destes a grande maioria se encontra em revistas com Qualis A, e em torno de 33% em periódicos com Qualis A1. De modo geral, cerca de 30-40% da produção científica total do PPG inclui discentes ou egressos como autores e coautores, sendo que diversos deles já possuem uma produção científica elevada e continuada
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As atividades do programa são desenvolvidas principalmente em dois prédios do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFG. A secretaria do PPG funciona num prédio denominado ICB 5 e neste mesmo prédio há uma sala de aula de uso exclusivo do PPG e uma outra sala para seminários, defesas e reuniões administrativas. Além disso, as salas e laboratórios de grande parte do corpo docente também estão nesse prédio. Já as salas e laboratórios dos demais docentes estão localizadas no ICB 1. Além dos espaços de uso exclusivo ou preferencial, o PPG conta (mediante agendamento) com auditórios do ICB para eventos com maior número de participantes.
O primeiro piso do ICB 5 é totalmente dedicado aos laboratórios de pesquisa e gabinetes de professores do Departamento de Ecologia, que também manteve o espaço no antigo prédio (ICB 1), que permanece com laboratórios de pesquisa e gabinetes. Além disso, o ICB 5 conta com um auditório para palestras e defesas de dissertação/tese equipado com sistema de som e multimídia, com cerca de 40 lugares. A partir de 2015, o PPG passou a ter uso exclusivo de uma sala de aula no ICB 5, com capacidade para cerca de 35 alunos, onde são ministradas todas as disciplinas. Finalmente, em meados de 2017 foi inaugurada uma sala do INCT em Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade (EECBio), no prédio do ICB 1, com uma secretaria e uma sala de reuniões para 20 participantes.
Os principais laboratórios de pesquisa nos quais os discentes desenvolvem suas atividades, estão listados a seguir:
- Laboratório de Ecologia Teórica e Síntese (ICB 5);
- Laboratório de Herpetologia e Comportamento Animal (ICB 5);
- Laboratório Teoria, Metacomunidades e Ecologia de paisagens (ICB 5);
- Laboratório de Biogeografia da Conservação (ICB 5);
- Laboratório de Ecologia e Funcionamento de Comunidades (ICB 5);
- Laboratório de Interações Ecológicas (ICB1);
- Laboratório de Ecologia de Comunidades (ICB1);
- Laboratório de Genética e Biodiversidade (ICB 1);
- Laboratório de Macroecologia e Conservação (Univ. Federal de Jataí);
- Laboratório de Ecologia Aquática (ICB 1 e UEG).
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Os egressos devem atender as necessidades do desenvolvimento em diferentes escalas (regional e nacional) e ter uma formação sólida não só em termos de conhecimentos específicos em Ecologia e Evolução, mas em um sentido amplo para potencializar sua atuação em diversos setores.
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O PPG possui atualmente 24 docentes credenciados, dos quais 20 são permanentes (Núcleo Permanente, NP) e 4 colaboradores. Dos docentes do NP, 40% são exclusivos do PPG e os demais atuam em outros programas na UFG (especialmente no caso do PPG em Biologia Animal) e alguns em outras instituições. Em relação à formação de graduação, 18 dos docentes possuem graduação (licenciatura ou bacharelado) em Ciências Biológicas. Em termos de doutorado, 11 docentes do NP possuem doutorado em Ecologia no Brasil, sendo 4 na UNICAMP, 3 na UEM, 1 na UFMG, 1 na UFSCAR, 1 na UFG e 1 na UnB. Outros 5 docentes possuem doutorado em Zoologia ou Biologia Animal (3 na UNESP e 2 na UnB) e um 1 em Ciências Ambientais (UFG). Três docentes do NP fizeram doutorado em Ecologia no exterior (Inglaterra, Estados Unidos e Espanha).
Atualmente, 17 dos 20 docentes do NP são bolsistas de produtividade do CNPq (PQ), sendo 9 PQ Nível 1 e 8 PQ Nível 2. Do total de 5 pesquisadores Nível 1A de toda a UFG, 4 são docentes do NP no PPG. O grupo de docentes possui um grande impacto acadêmico e forte inserção internacional. Por exemplo, em 2018, a Profa. Luísa Carvalheiro foi citada na lista de “Highly Cited Researchers” da “Clarivate Analytics”, que reúne os pesquisadores mais citados em artigos publicados em um período de dez anos. A lista possui cerca de 4 mil pesquisadores em 21 áreas do conhecimento, dos quais apenas 12 são brasileiros (ou associados a IES brasileiras, como no caso da Profa. Carvalheiro). Ainda em termos de perfil, destaca-se que o Prof. José Alexandre F Diniz-Filho foi eleito em 2014 membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e que os Profs. Rafael Loyola (2017) e Thiago F. Rangel (2018) foram indicados como membros afiliados (jovens pesquisadores) pela regional Centro-Oeste da ABC. Em outubro de 2018, o Prof. José Alexandre recebeu a Medalha Nacional do Mérito Científico – Classe Comendador, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a participação dos Ministros de Educação e de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, e do Presidente da República. A honraria é a mais importante condecoração oferecida a quem se dedica ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil.
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O Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da Universidade Federal de Goiás foi criado em 2003 (apenas mestrado) e recebeu a primeira turma em março de 2004. Em 2007, o PPG passou a oferecer vagas de doutorado. Ao longo dos anos, o programa consolidou-se como um curso de nível internacional, com grande capacidade de atração de alunos, docentes, jovens pesquisadores e colaboradores no Brasil e no exterior. Dessa forma, mesmo que a primeira tese de doutorado tenha sido defendida apenas em 2010, o PPG obteve notas mais altas nas sucessivas avaliações da CAPES. É importante ressaltar que o programa é o primeiro, e por enquanto único, programa com nota máxima na avaliação da CAPES na UFG e na região Centro-Oeste (excluindo-se PPGs da UnB em Brasilia).
Em termos históricos, a criação do curso seguiu a sugestão da CAPES de que a área de concentração em “Ecologia” do PPG em Biologia (atualmente “Ciências Biológicas”) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFG estava bem amadurecida e que poderia ser ampliada e melhor estruturada como um curso novo. Em seus primeiros anos o PPG em Ecologia e Evolução apresentava um corpo docente relativamente pequeno, com poucos discentes. Nos anos seguintes, o curso recebeu novas bolsas de mestrado e foi estabelecida também uma parceria com a empresa Anglo-America de Mineração, coordenado pelo Prof. Rogério Bastos, primeiro coordenador do PPG, o que permitiu manter algumas bolsas para trabalhar em projetos de levantamento de fauna e flora e análises do impacto da mineração. Em 2007, com o curso de mestrado já em pleno funcionamento, o PPG teve sua proposta de doutorado aprovada pelo CTC da CAPES, recebendo sua primeira turma de doutorandos.
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Sob o ponto de vista integração mais institucional, destacam-se dois projetos de cooperação/intercâmbio nacional (e um terceiro em fase inicial). O primeiro deles é o PROCAD/CAPES “Ecologia, Genética e Conservação do Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica”, coordenado pela Profa. Rosane Collevatti, entre os programas de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução (UFG), Zoologia (UFPA/Museu Emilio Goeldi) e Ecologia e Biodiversidade (UNESP - Rio Claro), iniciado em 2017. Esse PROCAD já consolidou a colaboração entre os grupos da UNESP e UFG e está também refletida na forte participação do grupo da UNESP no PELD/Silvânia, aprovado posteriormente. Em 2018, foram realizadas diversas missões de trabalho para a UNESP (Profa. Collevatti) e a vinda do Prof. Milton Ribeiro, inclusive ministrando uma disciplina (“Ecologia de Paisagem”) no PPG em Ecologia e Evolução em 2018 e 2020, além da vinda de alunos da UFPA para cursar disciplinas na UFG como alunos especiais (a disciplina de 2020 foi suspensa por causa da pandemia e oferecida, posteriormente, em sistema remoto).
O segundo projeto de cooperação (iniciado em 2018) é o PROMOB (Programa de Mobilidade Acadêmica), a “Rede de pesquisa e formação em conservação genética”, entre a UFS, UFG e UFMG, submetida à FAPITEC, Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Sergipe. Essa proposta é coordenada pelo Prof. Sidney Gouveia (egresso do PPG em Ecologia e Evolução), em um projeto amplo de cooperação que envolve todos os docentes do PPG. Em 2018 foram realizadas diversas atividades com docentes e discentes. O Prof. Gouveia veio ao primeiro workshop do INCT EECBio sobre “Resgate Evolutivo” com recursos do PROMOB, e posteriormente esses recursos foram usados em missões de trabalho dos Profs. José Alexandre, Fabricio Villalobos, Matheus Ribeiro e Adriano Melo para a UFS. Além disso, uma discente da UFS permaneceu durante o mês de setembro de 2018 na UFG, discutindo seu projeto e cursando disciplinas como aluna especial, enquanto o aluno Zander Augusto permaneceu durante 4 meses no laboratório do Prof. Sidney Gouveia em 2019.
Finalmente, no final de 2019, foram aprovados diversos projetos no edital do CNPq de cooperação acadêmica, com 6 instituições diferentes (UFS, UFMT, UFSM, UFU, UFVJM e UFPA). Esses projetos foram iniciados já em 2019-2020, com a concessão de 3 ou 4 bolsas de doutorado para os programas de origem e bolsas de apoio técnico para o PPG em Ecologia e Evolução. Os alunos de doutorado desses PPGs deverão passar algum tempo na UFG, colaborando com os docentes e discentes.
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Vários docentes do programa realizam continuamente visitas de trabalho em instituições de diversos países. Da mesma forma, o PPG recebeu pesquisadores e docentes estrangeiros para discussão de projetos e parcerias, desenvolvimento de projetos em andamento, palestras, cursos e outras atividade acadêmicas. Destaca-se a participação do PPG em Projetos com Financiamento Internacional, tais como:
- SCENIC - "Escalando los efectos de las dinámicas de nicho e interacciones en las consecuencias ecológicas y evolutivas de la coexistencia ", do Dr. Joaquin Hortal (também docente do PPG), com um financiamento de ~156.000 euros do edital "Proyectos I+D+i 2019": Agência Estatal de Investigación, Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades;
- UNITED – “Unificando nichos, interacciones y distribuciones: Un entorno teórico común para dinámica de rangos geográficos y coexistencia local”. Financiado pela Agência Estatal de Investigación, Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades;
- "Global taxonomic, functional and phylogenetic diversity of stream macroinvertebrate communities: unravelling spatial trends, ecological determinants and anthropogenic threats", coordenado pelo Dr. Jani Heino e com a participação dos Drs. Luis Mauricio Bini, no valor de ~400.000 Euros (Academia de Ciências da Finlândia);
- "Species-genetic diversity correlations in a network or urban ponds", coordenado pelo Dr. Frank Johansson (Universidade de Uppsala) e com a colaboração do Dr. Luis Mauricio Bini, com fomento de 3
000 000 SEK (Swedish Research Council for Sustainable Development); - “SPARC – Spatial Planning for Protected Areas in Response to Climate Change”, financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF) e coordenado pela sede global da ONG Conservation International. O Prof. Rafael Loyola participa do projeto;
- “Creando perspectivas en la conservación de las lagunas temporales frente al cambio climático y a las invasiones biológicas”, Coordenadado pela Dra. Margarita Florencio Díaz (Universidad Autonoma De Madrid) e com a colaboração do Dr. Luis Mauricio Bini e Rafael Loyola, com fomento de aproximadamente 204454,00 Euros (Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades – Espanha);
- “Tropical forests responses to a changing climate: a quest at the interface between trait-based ecology, forest dynamics and remote sensing” – Luísa Carvalheiro, NERC/Oxford, 600k libras.
Em termos de integração internacional, é importante também destacar os estágios PDSE dos discentes do PPG. Em 2017, cinco doutorandos realizaram estágio sanduiche no exterior: 1) Raísa Vieira (James Cook University, Austrália); 2) Danielle Katharine Petsch (Universidade de Guelph, Canada); 3) Fernando Moura Resende (Universidade Lavel, Canada); 4) Flavia de Figueiredo Machado (Australia National University, Austrália); 5) Vinicius Silva Reis (Universidade de Aberdeen, Escocia, UK) e; 6) Marcelo Bruno Pessoa (MNCN/Madrid, Espanha). Além do PDSE/CAPES, dois discentes realizaram seus estágios sanduiche com bolsas do CNPq, em 2018. A discente Leila Meyer realizou estágio sanduiche com bolsa do CNPp do Projeto PVE do Prof. Joaquín Hortal no MNCS/Madri. O discente Luiz Guilherme Ribas, por sua vez, recebeu bolsa do CNPq (em edital de ampla concorrência) para trabalhar no ARC Centre of Excellence for Coral Reef Studies (James Cook University, Austrália) e Conservation Planning Group coordenado pelo Dr. Robert Pressey.
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2010 | 2013 | 2017 | 2021 |
Conceito 5 | Conceito 6 | Conceito 7 | Conceito 7 |
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Nível | Mestrado e doutorado |
Áreas de Concentração | Ecologia e Evolução |
Linhas de pesquisa |
|
Disciplinas |
Formação Acadêmica Geral: Elaboração e Delineamento de Projetos (32h); Dinâmica da Produção e da Avaliação Científica (32h); Princípios Filosóficos em Ecologia e Evolução (32h); Divulgação Científica (32h); Boas Práticas em Ciência (32h); Redação Científica (32h); Estágio Docência (32h). Métodos: Análise de Viabilidade Populacional (32h); Análises Espaciais em Macroecologia (32h); Análise Filogeográfica (64h); Análises Multidimensionais (32h); Introdução à Inferência Bayesiana (30h); Lógica de Programação e Algoritmos (32h); Meta-Análise Aplicada à Ecologia (32h); Métodos Estatísticos em Ecologia e Evolução (30h); Métodos Filogenéticos Comparativos (32h); Métodos Moleculares em Ecologia e Evolução (32h); Modelos de Nicho Ecológico e Distribuição de Espécies (32h); Modelos Lineares e Extensões (32h); Princípios de Modelagem Ecológica (32h); Priorização Espacial para Conservação (32h); Uso de Sistemas de Informação Geográfica em Ecologia (32h); Uso do Software R em Ecologia (32h). Disciplinas Específicas em Ecologia & Evolução: Diversidade Funcional (32h); Ecologia Comportamental (32h); Ecologia da Paisagem (32h); Ecologia de Campo (64h); Ecologia de Sistemas Aquáticos (32h); Especiação: Bases Genéticas e Ecológicas (32h); Estrutura de Redes Ecológicas (32h); Fundamentos Econômicos da Conservação (32h); Genética da Conservação (32h); Interação Inseto-Planta (32h); Listas Vermelhas e Espécies Ameaçadas; Macroecologia e Ecologia Geográfica (32h); Medição da Biodiversidade; Sistemática Filogenética (32h); Tópicos Especiais em Ecologia e Evolução. |
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Número de vagas ofertadas no ano para Mestrado: 10
Número de vagas ofertadas no ano para Doutorado: 12
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Coordenador: Prof. Dr. José Alexandre Felizola Diniz Filho
Vice-coordenador: Prof. Dr. Luis Mauricio Bini
Site: https://www.ecoevol.ufg.br/
Instagram: https://www.instagram.com/ppgecoevolufg/